terça-feira, 16 de novembro de 2010

Adeus Primavera!



Já não és A agulha do palheiro,
Somente uma palha entre tantos fardos
Não há spike, strike ou bullzai,
Porque nem sequer há bola, alvo ou dardos!

Já não há banquetes de emoções,
Apenas dieta a pão e água,
Não há óasis, contos de fadas ou heroís,
Porque não há sonhos quando estou acordada;

Foram-se as flores e verdes prados,
Veio o frio e a neve,
Adeus borboletas dos ventres e formigas
Até qualquer dia!

1 comentário:

Sweet Baby Jesus disse...

Doi ver partir a doce luz da primavera. Doi... Acima de tudo, doi cair na escuridão. Mas quando nela estamos mergulhados, sem que possamos vislumbrar nada à nossa volta, há sempre algo que nunca devemos esquecer. Olhar bem para dentro de nós, bem para o interior dos nossos próprios pensamentos, sonhos ou desejos. E conhece.los, tão perto e tão longe eles estavam.
Quando a proxima primavera chegar, uma nova pessoa estará apta a recebê-la :)

Aníbal Silva III