Laços, difícil de entender ou explicar…
Vão e voltam
Por entre o tempo, alguns vão mesmo sumindo,
Amarram-nos,
Escondidos sob formas quentes que atraem,
Desfazem-se depois aos poucos,
Mostrando-se escuros e frios!
Seguimos por fim, conformados
Em barcos de velas brancas erguidas,
Rumo, direcção ao esquecimento,
São laços naturalmente perdidos,
Sem mais valor ou dignos de recordar,
Os verdadeiros, são mais bonitos,
Atam-se com nós de marinheiro
Com cordas que nos fazem sonhar