Turbilhão de emoções

Tenho pena de as vezes não conseguir deixar de pensar por mais que alguns segundos, viver e aproveitar o momento como se não houvesse amanhã, mais nada ou alguém, sem regras, explicações a dar, barreiras intransponíveis ou consequências de maior. Queria faze-lo só porque sim, porque é bom, me faz sorrir e sentir inacreditavelmente bem.
Dou comigo na tentativa de viver, como toda a gente diz, “um dia de cada vez, um passo de cada vez!” E realmente dou muitos passos, alguns de gigante, outros de bebé, chego mesmo a encarnar um caranguejo, e também dou passos atrás. Depois PUMBA, é voltar a tropeçar e cair.
É tão fácil criticar e dizer “não percebo como é que aquela borboleta idiota bate mil vezes com as trombas na lâmpada e continua a mandar-lhe cabeçadas! Bicho mais estúpido! Era três chapadas na testa”.De repente somos nós os bichos imbecis, a dar cabeçadas na mesma coisa vezes sem conta e só aí somos capazes de compreender a pobre da borboleta, que só bate com a cabeça porque adora a luz, e o brilho a atrai de forma tão inexplicável que nem sequer a deixa pensar direito! A ideia de chegar até ele é mais forte que qualquer galo na testa, mesmo ficando cada vez mais atordoada, mesmo batendo cada vez com mais força e doendo cada vez mais! Mas nem isso nos faz desistir. O fim parece tão grandioso quando comparado com os meios, tão insignificantes. Chega a certo ponto que os hematomas já são tantos, já estamos tão do avesso que as tripas saem pela testa, e aí chegamos a conclusão que há que seguir em frente para encontrar outra luz!
Acho que vou bater com a cabeça a vida toda! Vou cair e tropeçar a vida toda, mas o segredo está na forma de me erguer. Enquanto seguir de olhos postos no chão não posso ir mais além, nem sarar as feridas! Desta vez a cabeça é para erguer nem que tenha que andar com uma tala no pescoço!
A vida é uma montanha russa, quanto mais alto subimos, mais descemos a seguir, existem loopings onde menos esperamos! Resta-nos aprender a dar a volta por cima! Ser um turbilhão maior que é turbilhão de emoções das nossas vidas!

Moro ao lado da fantasia!

O meu vizinho do lado é diferente!
Tem um encanto natural, faz-me sonhar, faz-me sorrir e acreditar que o impossível é só um momento de preguiça da possibilidade!
Deixa sempre a porta entreaberta, para que eu possa lá entrar a qualquer hora.
Se chove e faz frio lá fora, encontro as bolachas sobre a mesa e a chaleira ao lume. No ar paira um doce aroma a açúcar e canela, aquecido pelas labaredas laranja e amareladas da lareira ao fundo da sala . Se estou triste cobre-me com a mantinha vermelha e envolve-me nos seus braços fortes que me aquecem e confortam a alma! Se tenho medo, sussurra-me ao ouvindo que vai ficar tudo bem, canta-me uma canção de embalar, dá-me a mão e afasta os monstros maus. Sabe sempre o que dizer, onde ir, o que fazer a seguir! Nunca se aborrece, nunca se entristece, esboça um sorriso sempre que me vê! Faz os meus olhos brilharem mais que pedras preciosas, deixa-me sem palavras e diz as palavras mais graciosas, deixa-me imóvel e acelera o meu coração, faz o Mundo girar e roda à minha volta! Sinto-me bem ao seu lado, só ele me faz sentir assim! Senhora do meu Mundo, segura de mim!

Creio Querer Mais Além!

Mais que um querer que não se tem
Uma vontade de não querer ter!
Mais que um sonho enrolado de vai e vem,
Um pesadelo teimoso,
Que se recusa desvanecer,
De nada vale fugir-lhe,
De nada vale esconder,
Menos ainda nos vale,
Querer tanto querer!
Crer? Sim, quero!
Não o que outrora tive,
Creio que muito mais!

Laços

Laços, difícil de entender ou explicar…

Vão e voltam

Por entre o tempo, alguns vão mesmo sumindo,

Amarram-nos,

Escondidos sob formas quentes que atraem,

Desfazem-se depois aos poucos,

Mostrando-se escuros e frios!

Seguimos por fim, conformados

Em barcos de velas brancas erguidas,

Rumo, direcção ao esquecimento,

São laços naturalmente perdidos,

Sem mais valor ou dignos de recordar,

Os verdadeiros, são mais bonitos,

Atam-se com nós de marinheiro

Com cordas que nos fazem sonhar

Nu e cru!

Parece que giro ao contrário,

Ando da frente para trás,

Tudo é contraditório,

Tudo se torna fugaz,

O bem deixou-se vencer pelo mal,

O mar ficou doce,

Os peixes morreram com falta de sal,

E o resto do mundo age como se nada fosse!

Tudo parece ser surreal,

Beijei um príncipe que se transformou num sapo,

É triste, mas real...

Já não há cavalheiros,

Vieram do faroeste e vieram para ficar,

Ah, esses malditos estrangeiros,

Cowboys, que tomaram o seu lugar,

Um tanto ou quanto atarantada!

Não sei bem como pensar ou sequer reagir, não compreendo o agora, muito menos o que vem a seguir, apenas sei o que é suposto fazer!
Assusta-me a quantidade de emoções que sou capaz de experimentar num tão curto espaço de tempo, mais ainda o meu Eu interior depender de tantos factores externos.
Já pensei demais, já agi de menos, já pensei menos, de menos, já agi mais, demais... Já vi tudo e todos sempre com um pé atrás, já confiei, já vi demais e já me fiz de desentendida, já tive guerra, já tive paz. Já sorri e fui feliz, já chorei e fui o ser mais infeliz, já esperei e perdi a paciência, já fui paciente e tive alguma recompensa.Já me desiludiram, já desiludi, já me calei e já falei demais , já cruzei os braços, já pus mãos à obra. Já tive medo, já fui corajosa, já tropecei nas pedras da calçada, caí e levantei-me de cabeça erguida, já caí e fiquei imóvel,no chão, estendida. Já segui caminhos mais longos e enfrentei obstáculos,já lhes fugi e tomei atalhos. Já vi coisas que não existiam, já fui cega ao ponto de não ver o óbvio, já me perdi e continuei perdida, já me perdi e encontrei uma saída.Já amei e fui amada, já manipulei, já me senti usada, já odiei e fui odiada. Já fui um poço de egoísmo, já fui uma fonte de altruísmo, já gritei de entusiasmo e estremeci de aflição. Já engoli muitos sapos, já deixei o orgulho ser mais forte, já rejeitei e fui rejeitada. Já parti o coração e já tive corações nas mãos, já ouvi a razão, já a pus de lado e dei ouvidos ao coração. Já escutei o que nunca quis ouvir e já disse o que não sentia ou queria dizer. Já fui adulta, já fui criança, já fui criança como gente grande. Já sonhei e já tranquei os sonhos no escuro, já fui arco-íris e já vivi a preto e branco...
Sinto que ainda não encontrei o peso certo para equilibrar os pratos da balança, continuo a faze-la oscilar entre o muito e o pouco, o bom e o mau, o tudo e o nada!
Espero um dia ser melhor do que tudo aquilo que já fui, ser aquilo que quero e realmente devo ser!

O sol a lua e a estrela!

São para lá de especiais, absolutamente ESPACIAIS!
A estrela e a lua, vieram ter comigo no dia que foi a noite mais escura,
Perguntaram (tristemente) porque parei de brilhar,
-Um buraco negro engoliu-me os raios - desculpei-me, baixando os olhos
-Venha o que vier, tempestade, planetas, asteróides, meteoros, meteoritos, buracos negros ou cometas!Não deixes que as flores murchem, não seques a vida , nunca pares de brilhar! – replicou a lua em quarto crescente
-Juntos, tudo fica mais fácil! Juntos, somos mais fortes que qualquer contratempo! Vamos pintar o Mundo de mil cores, vamos enche-lo de Vida em todos, todos os momentos!- argumentou a estrela enchendo-se de luz!
-E até quando tudo parece não ter solução e nada mais fazer qualquer sentido, estamos sempre, sempre ao teu lado, por mais que te sintas perdido!- disse a lua cheia
-Abre os olhos, olha à tua volta, mas olha com olhos de ver!
-Estamos aqui não estamos ?- replicaram num uníssono galáctico,

E então ergui a cabeça, sorri e disse – Estão sempre aqui! Obrigada!

Monstro Mau

Não mata mas mói!
Paralisa e de vez em quando dói mais!
Dá um nó na garganta e invade os sonhos sem pedir autorização
Rouba os sorrisos, esmaga o peito sem dó,
Esconde a alma entre a escuridão!
Vai-te ó monstro mau!

A sorrir devoramos o Mundo!

Mesmo quando o Mundo parece desabar e nada mais fazer sentido, quando a cabeça pesa tanto que não dá para levantar e os olhos se esforçam para não ficarem molhados, mesmo quando a teimosia se apodera da razão e faz do coração um cego, ferido, mesmo quando tudo parece ter-se perdido, a sorrir devoramos o Mundo!

Dizem que o tempo cura!

"O tempo nem sempre cura qualquer dor, e as vezes custa arrancar, muralhas erguidas a volta do peito, que não deixam partir nem deixam chegar!"

Esquisso!

Farta de folhas escritas a tinta sem cor,
Raiva de mim mesma,
Porque olho, mas não te quero ver,
Quero-te mas não te quero!
Mais perto do que o longe traz,
Quero-te sem te querer!

Desfragmentação!

Não consigo escrever!Por mais que tente não consigo!

Agora não é tarde

" Cada um de nós nasce com um artista lá dentro. Um poeta, um escultor, um aventureiro... um cientista, um pintor, um arqueólogo, um estilista, um astronauta, um cantor, um marinheiro. E o sonho e a distância, e o tempo e a saudade deram-nos vida, amor, problemas, mentiras e verdade; e damos por nós mesmos descobrindo que agora, se calhar, já é um pouco tarde. E nas memórias velhas e secretas da menina morou sempre aquele sonho de um dia ser... bailarina, actriz, modelo, princesa, muito rica; eu sei lá! Mas os anos correram num assombro, e a vida foi injusta em qualquer jeito para a chama indelével que ainda arde. E os filhos são bonitos no seu peito. Pois é... mas agora... agora já é tarde. E nos papéis antigos que rasgamos há sempre meia dúzia que guardamos. São os planos da conquista do Pólo Norte que fizemos aos sete anos, escondidos no sótão uma tarde, e estiveram perdidos trinta anos. E agora, se calhar, maldita sorte! Por desnorte, acaso ou esquecimento, alguém já descobriu o Pólo Norte e agora... agora pronto, agora já é tarde. Há sempre nas gavetas escritores secretos, cientistas e doutores, desenhos e projectos construtores feitos em meninos de tudo o que sonhámos fazer quando fosse a nossa vez! Cientistas em busca de Plutão, arqueólogos no Egipto, viajantes sempre sem destino, futebolistas de sucesso no Inter de Milão. E o curso da vida foi traidor, e o curso da vida foi cobarde, e o ciclo do tempo completou-se, e agora... e agora pronto, paciência, agora já é tarde... Agora é tarde. Emprego, casa, filhos muito queridos, algum sonhar ainda com amigos, às vezes sair, beber uns copos p’ra esquecer ou p’ra lembrar, e fazer ainda um certo alarde, talvez para esconder ou para abafar, como é já tão demasiado e tão impiedosamente tarde... Não... mas não, não; nunca é tarde para sonhar! Amanhã partimos todos para Istambul, Vladivostock, Alasca, Oslo, Dakar! Vamos à selva a Timor abraçar aquela gente e às montras de Amsterdam (que eu afinal também não sou diferente). Chegando a Tóquio são horas de jantar, depois temos de voltar a Bombaim, passando por Macau e Calcutá, que eu encontro Portugal em todo o lado e mesmo fugindo nunca saio de mim. E se esse marinheiro, galã, aventureiro, esse, que já não há, pois que me saiba cumprir com coerência, nos limites decentes da demência, nos limites dementes da decência; e cumpramo-nos todos, já agora, até ao fim, no que fazemos, na diferença do que formos e dissermos! E perguntando, criando rebeldias, conferindo aquilo que acreditamos e que ainda formos capazes de sonhar! E se aquilo, aquilo que nos dão todos os dias não for coisa que se cheire ou nos deslumbre, que pelo menos nunca abdiquemos de pensar com direito à ironia, ao sonho, ao ser diferente. E será talvez uma forma inteligente de, afinal, nunca... nunca, nunca ser tarde demais para viver, nunca ser tarde demais para perceber, nunca ser tarde demais para exigir, nunca ser tarde demais para ACORDAR. "

Pedro Barroso, "Navegador do Futuro"

Agora não é tarde - Pedro Barroso

Pensamentos de um colibri perdido

Há dias em que a única visão que nos aflora é a realidade nua e crua, fria e dura! Estranhamente são estes dias que nos entristecem a alma, que nos esgotam as boas energias, e nos deixam tomar pelo cansaço de meros pensamentos ilusórios repetitivos!
Não é de todo a minha intenção transformar este pequeno pensamento em lamúrias sentimentais ou desencadear um outro sentimento muito comum nos mortais, que abunda na fisionomia das aves!
Os braços que me envolvem o corpo, não são aqueles que afagam e dão protecção, apenas me prendem impedindo-me de voar para longe.
Não me vejo como abutre nem tampouco águia real! Estou farta de enfiar a cabeça na areia feita avestruz!Basta!
Quero voltar a ser um colibri! Bater as asas 80 vezes por segundo, poder ficar imóvel no ar ou simplesmente voar, voar! Ser um beija-flor e entrar naquela janela, não porque alguém mandou, mas simplesmente por querer beijar a flor mais bela!

My heart is a Mess

This morning I woke up
With a light over my head
My eyes couldn’t stand it
It took away all my breath

I felt the touch of your hands
But I was to blind to see
Your touch gets me high, my love
What’s happening to me?

My world keeps spinning around
And you’re running away
While I try to find a way out
We both know
You can run but you can’t hide

Uhhhhhhh

How do I know?
Ohhhhhhh

How can I get?
What do you want from me, my love?
My heart is a mess

What do you want from me?
(want from me)
Is it real what you get?
(what you get)
I can’t bend without break, my love
My heart is a mess

You make my world move
When everyone else stares
You don’t even see it hurts
When you are not there

Why don’t you take me serious
See what I see?
I swear
It isn’t just a silly crush
What happened to me
(what happened to meee)

Uhhhhhhh

How do I know?
Ohhhhhh

How can I get?
What do you from me, my love?
My heart is a mess

What do you want from me?
Is it real what you get?
I can’t bend without break, my love
My heart is a mess

What do you want from me?
(want from me)
Is it real what you get?
(what you get)
I can’t bend without break, my love
My heart is a mess

My heart is a mess

Bem, desta vez resolvi tentar fazer uma letra em inglês já que em português não correu lá muito bem!
Quero desde já agradecer à Gi, que me ajudou na correcção da música! Obrigada,e como tu dizes, UM GRANDE BEM HAJA Gi! :D

***

Ahh, já me esquecia que hoje é dia 14 de Fevereiro xD

Feliz dia do amor pa toda a gente :P**

A verdade!

“A verdade está dentro de cada um de nós, a verdade absoluta. Mas por vezes, a verdade esconde-se numa sala de espelhos. Por vezes, pensamos que estamos a ver algo verdadeiro, quando na verdade estamos a ver uma cópia distorcida... Às vezes , também nós temos de destruir os espelhos. Devemos procurar dentro de nós próprios e extirpar as distorções até ao momento em que seja possível revelar, diante de nós, aquilo que de mais perfeito e verdadeiro sabemos existir no fundo dos nossos corações.”

Trama

Solto o beijo
Rasgo a chama
Não tenho o tempo
Nem faço a cama

Vou pra longe
Venho de perto
Não piso o chão
Nem toco o tecto

Acendo o beijo
Sinto a chama
Não tenho o tempo
Nem quero a lama

Entro a fugir
Saio a correr
Não sei onde estou
Ou o que fazer
Quero o Mundo
Perco o tempo
Quero o nunca
Mas nunca o sempre

Mordo o beijo
Atiço a chama
Não tenho o tempo
Não quero a fama

Mordo o beijo
Agarro a chama
Não tenho o tempo
Nem quero a fama

Foi um dia
Foi uma hora
Não quero saber
Vou embora

Queimo o beijo
Atiro a bala
Quebro o cheiro
Faço a mala

Rasgo o peito
Apago a chama
Limpo a cinza
Acaba a trama!

Quem sou eu?!

Não é uma questão cuja resposta é um simples sim ou um não, é muito mais! Um labirinto, cuja única saída se torna cada vez mais difícil de encontrar à medida que se avança um passo, se faz um curva ou se contorna um arbusto!
Quero encontrar-me! Tenho andado um pouco perdida no meio de uma teia complexa de fios e pensamentos cruzados!
Não sou poeta nem dotada de algum talento especial! Para ser sincera não sei quem sou ao certo. Sou humana, um simples ser mortal, complexo e imperfeito, esculpido de valores e defeitos, coberto de pensamentos e envolto em sonhos sem fim.

Tenho uma impressão digital única, que me distingue de todos os outros seres e faz de mim alguém especial!Tenho uma personalidade característica e admito que um feitio difícil!
Tendo a complicar coisas simples, a refugiar-me no meu Mundo quando me quero proteger. Falo muitas vezes por metáforas, personificações e hipalages , mas no fundo preferia um caminho mais directo! Apesar de ser sincera sei que a sinceridade é uma arma mortífera, quando se lhe dá pouco uso é mau mas em demasia pode ser fatal! E impõe-se algumas questões no que toca à sinceridade, se eu fosse sincera contigo, era-lo tu também?! Ficaria tudo bem no final?

Ahh se assim fosse era tudo tão mais fácil!

Há quem goste de mim, há quem me odeie, temos pena mas todos sabemos que não se agradam a Gregos e Troianos!

Gosto de pensar que depois do Inverno há sempre a Primavera!

O tempo pode sempre mudar-nos mas nós não podemos mudá-lo, só a forma como o vivemos!
A vida pode não ser um conto de fadas nem pintada a cor de rosa, mas isso não implica que eu deixe de querer ser uma princesa, a tua princesa! Afinal se o Mundo fosse todo de uma cor qual era a piada?!
Quem sou eu?
Não sei bem…Estou a tentar descobrir-me…

I've got my life in a suitcase

I’ve got my life in a suitcase
And I’m ready to run, run, run away
I just wanna be ok, be ok, be ok today
I just wanna feel the day!
I’m not allowed to be sad,
But I’m afraid I’ve stopped to lick my wounds dear

Now…
I’m six feet from the edge
And I’m thinking
Maybe Six feet ain’t so far down
I'm lookin down
Hold me now
Please hold me now
Because If I should fallI will surely die
And my body will break and my soul will fly
Into the night where the spirits scream

I will leave this world and become a dream
I will leave this world and become a dream
So please hold me now
Before is too late

Too late to apologize!

PS: quase todas as frases deste texto são adaptadas de várias músicas

Nuvem Negra!

Se Maomé não vai à Montanha, vai a Montanha a Maomé?!

Ouço repetidamente a mesma canção
Embala-me a melodia,
Entoa o som!

Pensamentos voam,
E ao longo do dia é assim,

Parecem não acabar,

Ter principio, meio ou fim!

Há algo que vai e não volta!
Ou vai na volta que quer voltar

Vem,vai e vem,

Mas não se vê chegar!

Ouvi dizer que se Maomé não vai à Montanha,
Vai a Montanha a Maomé,
Mas a montanha as vezes também se pergunta,
Vale a pena, Maomé?!

Arranco do chão as minhas raizes,

Vou indo sem saber,

Luto contra a Natureza,

Correndo o risco de vir a ver

Todo o meu verde secar?!

A questão impõe-se,

Maomé,
Fico por terra ou apanho o avião ?!

*Nunca tive jeito para Montanha deslocada!

Globo Azul!

Ergui o globo azul na palma da minha mão,
Num impulso fi-lo girar,

Fechei os olhos,

Continuava a rodopiar!

E foi então que as cegas levantei o indicador

Numa qualquer direcção,

Fazendo-o parar.

Abri o espelho da minha alma,

E então vi,

Que no meio de tanta água e tanta Terra

Era um pequeno pontinho negro,

Que estava mesmo em frente do meu dedo!

Sorri!

Eras tu que fitava sem cessar,

Não, não te escolhi,

Foi selecção natural!

As asas que me fazem voar!

Nasci ontem!
Não me deram olhos azul céu, cabelos loiros ou daquelas grandes asas brancas como aparecem nos filmes dos anjos!
Deram-me uns castanhos!Bem simples mas expressivos! E quanto às asas,essas, só eu as vejo!
Não me fazem voar sempre que quero, não!
Nem sempre consigo é certo!Mas quando voo, voo bem alto!
Não vejo mais nada nem ninguém, o que estava antes tão distante fica por breves momentos tãooo perto!
Voo pra qualquer lugar!

Voo pra tão longe!
Voo pra sitios que nunca mas nunca vais ser capaz de ver ou sequer imaginar!
Sou livre e o Mundo é só meu!Bem à minha maneira, bem do jeito que quero!

Como eu gosto!
Sou a capitã do navio!A actriz com o papel principal!
Tenho o meu próprio dialecto!Guio a minha nave!
Nada é, nem nunca se torna banal!
O rumo da história sou eu quem dito, sou eu quem escolhe o quando e como do seu fim!
Nem me preocupo se voo demasiado perto do sol, porque esse não me pode queimar!
Tudo isto porque são as asas do sonho!
Não se quebram nem perdem penas!

Ninguém mas pode cortar!
Shiuuu, mas é segredo!!!

Nasci hoje de novo!
E amanha quem sabe, vou voltar a nascer!
Eu sei que também tens umas, mas não te preocupes que não conto a ninguém
Fica o nosso segredo! ;)

Despertar!

Um tremor,
Que abala o corpo sem qualquer aviso prévio,
Doce rubor,
Que se espalha nas maçãs do rosto,
O calor,
Que o invade sobe a forma de protesto,
E...
Quase se lhe sente o gosto a maresia,
Quase se lhe toca a alma mesmo sem saber,
Um momento,
Um som,
Uma palavra,
Um gesto!
O luar ,
Esse que acende a noite sem querer,
Revelando-lhe o sentido que há muito se esconde,
E a pouco e pouco desperta,
O que até aí permanecia adormecido!