sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Globo Azul!


Ergui o globo azul na palma da minha mão,
Num impulso fi-lo girar,
Fechei os olhos,
Continuava a rodopiar!
E foi então que as cegas levantei o indicador
Numa qualquer direcção,
Fazendo-o parar.
Abri o espelho da minha alma,
E então vi,
Que no meio de tanta água e tanta Terra
Era um pequeno pontinho negro,
Que estava mesmo em frente do meu dedo!
Sorri!
Eras tu que fitava sem cessar,
Não, não te escolhi,
Foi selecção natural!

Sem comentários: